quinta-feira, novembro 23, 2006

Lançamento

Pelo Mundo da Moda



A Apresentadora do "GNT Fashion", Lilian Pacce,lançará seu livro "Pelo Mundo da Moda" no próximo dia 29 de novembro, às 19h, na loja conceito Surface To Air – Alameda Lorena, 1.989 – Cerqueira César – São Paulo. Mais informações: (11) 3063-4206.

sexta-feira, novembro 17, 2006

Varejo

Vale a pena dar uma conferida nesta matéria sobre a importância da comunicação no varejo.
  • Comunicação e marca no varejo: sair da superfície


  • Bjos Mil

    segunda-feira, novembro 13, 2006

    Estilo

    Roupa X Imagem ou melhor Roupa = Imagem...

    Adorei o post que as meninas da
  • Oficina de Estilo
  • publicaram dia 11/11 - Porque a gente veste o que veste, interessante também são os comentários, inclusive tem um meu lá.

    Coincidentemente a Folha de SP (Editoria Empregos -12/11) também publicou algo parecido, por meio das matérias Roupa pode ser decisiva em um processo de seleção e Escolha do Modelo varia segundo a área de atuação.



    Tanto no Blog das meninas como nas matérias da Folha é abordado o tema A roupa que você veste vende sua imagem perante os outros e, é bem por aí mesmo... A Fê da Oficina de Estilo queria transmitir a mensagem de uma profissional que trabalha com Moda e, embora esse não fosse o foco da matéria ela procurou trabalhar seu look para vender esta idéia.
    A matéria da folha que fala sobre área de atuação é muito interessante, pois a gente ouve muito o pessoal de RH falando que em entrevista de emprego o traje social impera e eu acho isso o MAIOR ABSURDO. Lembro uma vez que fui disputar uma vaga em comunicação com jornalistas e eu era a única que trajava social, me senti um peixinho fora d´água, única RP e única de terninho.

    Pior é o esteriótipo todo RP tem que andar "certinho". Gente, quem inventou essa frase? Tem muito RP bem sucedido e descolado por aí, tudo depende da área de atuação da pessoa. Um RP que trabalha com Assessoria de Imprensa ou Eventos não tem necessidade de usar terninho todos os dias. Lembro quando fazia faculdade no período da manhã e estagiava a tarde, todos os dias lá ia eu toda emperequetada pra aula e depois pro trabalho, como trabalhava em um lugar com ambiente sério, rodeada de médicos não podia ir muito a vontade, já o pessoal que estudava comigo de manhã ia mais descolado, pois atuavam em segmentos criativos, onde o que importava mesmo era a criativadade, muitas vezes manifestada por meio da roupa. Lembro também que era muito legal andar pela faculdade (detalhe fiz 2 anos de RP em uma faculdade com vários cursos e os outros dois em uma faculdade só de comunicação)observando os estilos das pessoas, relacionando-os com os cursos que faziam. Cheguei a conclusão de que é daí que vem os esteriótipos, os jornalistas eram despojados, os publicitários em sua maioria descolados, exceto os de atendimento, os que faziam RTV doidões e os Relações Públicas confirmavam o esteriótipo porque a maioria trabalhava em departamentos de comunicação de empresas, os que atuavam em consultorias, agências ou instituições ligadas a arte, cultura e entretenimento (uma minoria) eram tão descolados quanto os publicitários ou jornalistas.

    Fazendo um paralelo entre o post no Blog das meninas e as matérias da Folha fiquei "viajando" no tema Roupa X Imagem ou Roupa = Imagem, me veio a cabeça uma cena, muito comum entre as mulheres, sobre a análise do estilo do sexo oposto por meio das roupas. Tenho uma amiga de anos, psicóloga, que traça o perfil de um homem através do seu tipo de sapato. E, acreditem, dependendo do que o rapaz estiver usando nos pés ele terá 100,50 ou 0% de chance de sair com ela. As meninas também reparam muito na combinação como um todo.

    Uma vez, em uma conversa entre homens e mulheres, um amigo iniciou uma ENORME discussão com o tema As mulheres dizem que preferem, mas na verdade detestam homens bonzinhos, isto gerou o maior bafafá (óbvio que a mulherada não concordou) aí perguntei: Mas o que vem a ser homem bonzinho pra você?, e ele falou que o perfil de homem bonzinho era aquele que gostava de estudar, costumava ser calmo, doce, tímido, não tinha muito jeito com as mulheres (por isso sempre se ferrava no amor)e vestia-se de uma maneira mais antiga (o famoso CDF), sempre muito tradicional. A discussão que começou sobre a relação homem/mulher na hora passou para o estilo das pessoas, as meninas começaram a falar das piores gafes cometidas pelos meninos na hora de se vestir. Aí todos concordaram que a vestimenta interefere (e MUITO)no despertar do interesse pelo sexo oposto. Este deve ser um fator pelo qual os/as "CDF´s", cuja maioria acumula váaarios adjetivos não têm muito sucesso no amor. Em geral os/as "CDF´s" são fofos(as), meigos(as), atenciosos (as), escrevem super bem (fator importantíssimo), valorizam o(a) parceiro(a) e... são mal vestidos...Aaaaaii...

    Neste contexto descobrimos porque a novela "Beth, a feia!", fez tanto sucesso. O enredo nem era tão bom, mas retratou a realidade de muitos executivos. Aparência influi em tudo, seja no amor ou na carreira. Nossas emoções (olha a semiótica aí)é despertada através da leitura (inconsciente) que fazemos dos símbolos, por isso a combinação eficiência e beleza é melhor aceita que eficiência e feiura. Ah, vamos combinar, não existe pessoa feia o que existe é gente mal arrumada!!!

    E nessa guerra de estilo os homens acabam perdendo. A matéria da Folha também aborda a dificuldade dos homens na hora de se vestir. Segundo a publicação, os meninos não foram treinados para entender de moda. Isto faz com que acabem adotando o ar clássico, esquecendo do toque pessoal de acordo com seu próprio estilo, por isso é comum encontrarmos em um mesmo ambiente muitos homens com o mesmo traje.

    Mulherada ao trabalho, o desafio está lançado vamos ajudar namorado, irmão, primo, pai, amigo e, por aí vai...
    Ah, não posso deixar de falar, adoro o estilo dos Gays, oooooooo pessoal estiloso, moderno, os homens gays (em sua maioria) são super elegantes e estão de Parabéns!!!

    Fê e Cris (Oficina de Estilo) olha só o que rendeu o post de vocês!!!rs
    Fico por aqui!!
    Bejaumzão

    sábado, novembro 11, 2006

    Prêmio Caio 2006

    Quem serão os ganhadores do Oscar dos Eventos?

    Gentemmmm.... vocês lembram que comentei sobre o Prêmio Caio no post do dia 31/10/06? Pois é, acabei de descobrir que já foi divulgada a lista com os vencedores de 2006. Neste ano foram inscritos 300 trabalhos e 130 foram premiados nas 47 Categorias do prêmio classificadas nos segmentos Destinos, Empreendimentos, Serviços e Eventos. A relação dos ganhadores pode ser encontrada no site www.premiocaio.com.br.

    A entrega dos Jacarés acontecerá na Noite de Gala, dia 8 dezembro, no Centro Fecomércio de Eventos, em São Paulo.
    Também serão homenageados, com o Grand Prix, Paulo Gaudenzi, secretário de Cultura e Turismo do Estado da Bahia, e com um Jacaré de Cristal, Walfrido dos Mares Guia, ministro do Turismo.



    Conforme falei no post do dia 31 o Prêmio Caio, também conhecido como "O oscar dos Eventos" é o sonho de consumo de qualquer mortal que trabalha ou já trabalhou com eventos (é claro que eu também me incluo!!!rs). É uma pena que os profissionais de eventos de moda ainda não tenham descoberto este evento. Se os produtores de moda e de desfiles inscrevessem seus cases de sucesso certamente abocanhariam alguns jacarés, ou melhor váaaaarios, afinal, pessoal mais criativo que os organizadores de desfiles não há...( Abrindo um parenteses A-M-E-I a inovação da casa de criadores)...

    Seria maravilhoso ver a galerinha dos eventos de moda recebendo um jacaré, até mesmo porque Caio de Alcântara Machado, foi o grande incentivador das feiras na indústria têxtil, se não fosse ele...ai, ai, ai....

    Bom, tá dado o recado!!!Agora vou curtir o findi.
    Beijo Grandeeeeeeee...

    sexta-feira, novembro 10, 2006

    Case de Sucesso

    Moda Extra vem com Cor e Sabor de Fruta


    Pessoal estou tentando divulgar estratégias de Comunicação desenvolvidas pelas grandes marcas em paralelo a ações adotadas por marcas mais modestas, que crescem vendendo o produto MODA. <

    Uma sacada legal foi desenvolvida pelo EXTRA, para divulgar a coleção primavera-verão 2007 a rede incluiu na sua seção de vestuário outros produtos do hipermercado.
    Segundo Janaina Machado, diretora comercial de têxtil do Grupo Pão de Açúcar, “diferentemente de outros segmentos especializados em moda, o hipermercado é capaz de reunir várias linhas de mercadorias num único lugar e com isso resolver às diferentes necessidades de compras dos consumidores. É essa convivência de ambientes que vamos evidenciar no lançamento da próxima coleção”.
    A estratégia adotada atende também a uma tendência dentro do segmento supermercadista: o ‘cross-selling’, ou ‘cross-merchadising’ que será usado não só no ponto de venda como também em outras peças de comunicação, como folhetos de ofertas. A ação contempla o cruzamento de ações específicas e tradicionais do varejo, como é o caso da degustação de alimentos, nesse caso de frutas, que irá acontecer dentro dos espaços destinados à moda.
    Este plano de comunicação foi coordenado pela PA Publicidade em conjunto com as áreas de marketing e comercial do Extra. A divulgação desta ação também envolve a criação de um catálogo de 16 páginas, anúncios em revistas, filmes em TV aberta, a cabo, em salas de cinemas, Spots de rádio FM /AM e Internet.

    Agora vem o que eu penso: <
    Podemos afirmar que esta ação é uma atividade de RP em apoio a Marketing, de acordo com o jornal The Economist de Fevereiro/2006, O RP de marketing ou comunicador de marca como, às vezes, é chamado — ainda é considerado por alguns, no mercado, como um negócio de Cinderela. Todo mundo está cansado de saber que a maioria das empresas destinam uma verba maior às atividades de marketing, entretanto muitas organizações estão percebendo a eficácia das ações de Relações Públicas frente as ações de propaganda.
    Al e Laura Ries, consultores de marketing, escreveram um livro intitulado The Fall of Advertising & the Rise of RP, cujo título traduzido literalmente significa: o declínio da propaganda e a ascensão das RP. RP tem credibilidade, afirmam os dois: propaganda não tem. De acordo com um conselho dado pelos dois, uma campanha de marketing deve começar com publicidade e mudar para propaganda apenas depois que os objetivos de RP forem alcançados.

    *******************************************************
    Informações adicionais sobre a ação Moda EXTRA: <
    Grupo Pão de Açúcar < Depto de Imprensa e RP < (11) 3886 0465/3666

    quarta-feira, novembro 08, 2006

    Armani Exchange no Brasil

    A invasão de Armani




    Com uma tacada ousada, representantes do estilista no Brasil prometem abrir dez lojas da Armani Exchange em três anos
    Por carlos sambrana (Revista Isto É -Editoria Dinheiro)

    André Brett, representante no Brasil das cobiçadas grifes Giorgio Armani, Dolce & Gabbana e Ermenegildo Zegna, sentou-se no chão e começou a desempacotar caixas e mais caixas que chegavam no estoque de sua empresa. Alinhadas umas ao lado das outras, elas traziam mais de 40 mil peças de roupas com a inscrição A/X. (...) Para quem não sabe, a A/X ou Armani Exchange é a linha de roupas mais básica no glamouroso universo do estilista italiano Giorgio Armani, que comanda um conglomerado com faturamento anual de 1,43 bilhão de euros.
    A primeira loja, com um espaço de 366 m², será aberta em 24 de novembro no shopping paulistano Morumbi. A segunda, com uma área de 388 m² e inauguração prevista para o dia 29 do mesmo mês, dará as caras no shopping carioca Leblon. Em maio de 2007, abrirá a terceira no shopping Higienópolis, também em São Paulo. Os demais pontos serão espalhados em locais como Curitiba, Brasília e Campinas.

    O investimento, de acordo com analistas de mercado, é de R$ 4 milhões em cada ponto-de-venda. A estratégia de expansão da grife é extremamente ambiciosa. Mesmo sendo a marca mais acessível do grupo, a A/X é, sim, um rótulo de luxo. “O Brasil terá a maior operação na América do Sul”, diz Patrícia Gáia, diretora da Giorgio Armani no Brasil. A idéia é disputar mercado com marcas nacionais como Zoomp, Forum, Ellus e Triton. Mas com uma vantagem: a A/X carrega o DNA de Giorgio Armani. “Queremos transportar o prestígio de Giorgio para a A/X”, diz Brett.

    No Brasil, onde os consumidores não têm muito conhecimento das divisões do grupo Armani, a tacada tem tudo para dar certo. “O público que nunca usou uma peça da grife não consegue diferenciar as linhas”, diz Luciane Robic, diretora do Instituto Brasileiro de Moda.

    Esse é o grande trunfo do estilista de Piacenza no mundo da moda. Ele consegue segmentar cada marca para cada tipo de bolso sem perder a aura da exclusividade. No topo encontra-se Giorgio Armani, abaixo está Armani Collezioni, na intermediária vislumbra-se Emporio Armani e, por último, Armani Exchange. No fim, para os simples mortais, é tudo Armani.

    Na ponta do lápis, contudo, não é bem assim. Enquanto uma calça da grife Giorgio custa cerca de R$ 1,3 mil, um modelo da A/X sai por R$ 350. “Os públicos são diferentes”, diz Viviane Martins Suhet, executiva contratada para cuidar da grife no Brasil. “O cliente da A/X é mais jovem.” Isso justifica o modo como a operação funcionará. Cada ponto de venda terá uma equipe de 30 vendedores que acompanharão os clientes do início ao fim de sua entrada na loja. “Será um self service monitorado”, diz Patrícia. “Não teremos um caixa fixo.” A descontração, característica atávica aos jovens, dará as cartas. Para a empresa é uma vantagem e tanto. Trata-se de seguir à risca o conceito do que analistas do universo do luxo chamam de masstige, uma contração das palavras inglesas mass (massa) e prestige (prestígio), que define o consumo em massa mas com o prestígio do luxo. Com isso, pode-se fisgar o consumidor na juventude e acompanhá-lo ao longo de sua vida com as mais diversas linhas. Aliás, a A/X nasceu dessa necessidade. Criada em 1991, ela foi concebida para brigar no mercado norte-americano com grifes de massa como a Banana Republic e GAP . Logo tornou-se fetiche entre os jovens americanos e espalhou-se pela Ásia e começa a ganhar mercado na América do Sul. Armani provou que, além de ser um estilista talentosíssimo, enxerga longe. “Estou empolgado com a expansão no Brasil”, diz Armani.

    Reportagem na íntegra:
    http://www.terra.com.br/istoedinheiro/475/estilo/a_invasao_de_armani.htm

    ABC da comunicação na Moda



    O RP da indústria da Moda deve:

    Acima de tudo amar Arte, Cultura e Comunicação
    Brincar com a imaginação e usar
    Criatividade pra criar e comunicar
    Design´s modernos desenvolvidos pelos estilistas
    Evidenciando o conceito da marca e
    Fazendo o seu melhor, a fim de
    "Gerar a boa vontade"
    Hoje e sempre!!!

    Inovação é a palavra!
    Jaquetas, calças e blusinhas ganham formas,
    Lavagens e tecidos novos, tudo isso depois de
    Muito trabalho,
    Namorando estamparias,
    Observando tendências,
    Querendo sempre mais,
    Resgatando valores perdidos ou mesmo esquecidos,
    Saudando o novo tempo e
    Transformando o
    Xadrez antigo em um modelo arrojado capaz de vender estilo pro "workaholic" e pro
    "Zen".

    terça-feira, outubro 31, 2006

    Comunicação na Moda


    Pessoal peço desculpas pela minha ausência, andei ocupada nos últimos dias, mas agora estou de volta.
    Gostaria de agradecer os e-mails que tenho recebido e os comentários aqui postados. Cada dia que passa tenho mais certeza que o RP é um profissional de suma importância na indústria da Moda.


    Ultimamente tenho recebido muitas mensagens de estudantes de Relações Públicas interessados neste segmento, por isso resolvi falar um pouco mais sobre a entrada do profissional de comunicação no mercado de moda.

    O setor têxtil brasileiro tem uma participação histórica e decisiva no processo de desenvolvimento industrial do País, pois foi um dos primeiros setores industriais a ser implantado. A indústria têxtil sofreu com a crise de 1929 e também com o Plano Collor e a abertura comercial dos anos 90, inclusive muitas empresas chegaram a falir. Os empresários que restaram resolveram investir em maquinário e qualidade, pois a abertura comercial trouxe para o Brasil grande quantidade de tecidos de baixo custo e pouca qualidade.

    Um dos responsáveis pelo crescimento dessa indústria no país foi o professor José Haydu, formado em engenharia têxtil na Itália, que há algum tempo trabalhava nas Indústrias Têxteis Votorantin, no Brasil. Ele percebeu aqui a carência de profissionais técnicos têxteis e engenheiros têxteis. Por isso, fundou e incentivou a criação de escolas voltadas a formação destes profissionais. Com a finalidade de divulgar o setor ele criou a revista Têxtil. Como não era jornalista sofreu muita perseguição do governo ´durante a ditadura militar, o que o incentivou a fazer um curso de jornalismo, entretanto a legislação vigente da época também não permitia editor-chefe estrangeiro, por isso durante um período o editor-chefe da revista passou a ser Carlos Escobar, amigo de Haydu.

    A revista tinha periodicidade mensal e sobrevivia exclusivamente de anúncios, distribuída gratuitamente aos interessados, feita em tipografia e impressa em linotipos. Ela acompanhou, apoiou, divulgou, cobriu e principalmente promoveu o início das feiras têxteis no Brasil. O governo tentou de alguma maneira fortalecer este segmento com as chamadas Feiras Industriais do Parque da Água Branca, onde a indústria têxtil nem aparecia, mas foi um empresário que tinha o jacaré como símbolo, que colocou o setor têxtil definitivamente no rumo das feiras, Caio de Alcantara Machado. Gente, quem da área de eventos não conhece o Prêmio Caio “ O oscar dos eventos”?)

    Aí (como eu disse antes), nos anos 1990, depois da abertura comercial, o Brasil assim como o eixo Paris-Milão, tbm passou a ter uma semana de moda. O início foi o São Paulo fashionweek, realizado em SP, que depois se espalhou para outros Estados do país.
    Os desfiles podem ser considerados o marketing do mundinho fashion, tendo em vista que divulgam a marca e vendem o produto. Os profissionais de comunicação que trabalham neste evento são marqueteiros, assessores de imprensa e jornalistas das editorias de moda, agora os principais responsáveis pela organização do evento são os Produtores de Moda, que realizam um trabalho de RP, envolvendo todas as frentes.

    Recapitulando, neste texto vimos que os profissionais de comunicação vieram para a área de Moda conforme o crescimento do setor. É comum encontrarmos jornalistas, marqueteiros e publicitários trabalhando para uma grande marca. Hoje, a maioria das empresas percebem a importância que o conceito da marca exerce sobre as vendas, além disso, as organizações estão se internacionalizando, abrindo novos mercados, elas precisam cada vez mais se comunicar com seus consumidores estrangeiros.
    Atualmente o Brasil figura entre os principais exportadores de calças jeans e biquinis. Neste contexto, vejo uma grande oportunidade para desenvolvermos nas grandes marcas o conceito de COMUNICAÇÃO INTEGRADA, os Relações Públicas precisam entrar nesse mercado antes que outros profissionais de comunicação percebam essa oportunidade e resolvam realizar atividades de RP. Os RP já perderam muito mercado e não podem deixar isso continuar a acontecer.


    Por isso a minha dica para os RP interessados na área de Moda é:
    1 - Tente entrar na área cedo, durante a graduação procure estágios no setor têxtil e até mesmo com estilistas, hoje já há estilistas que contratam pessoas para cuidar de sua imagem pessoal e da marca. Olha nosso mercado aí...
    2 - Fortaleça seu currículo - Faça cursos de comunicação na Moda, assessoria de imprensa, organização de eventos e marketing.
    3 - Estabeleça contatos - Este é um mercado muito fechado, por isso ter contatos é fundamental.
    4 - Trabalhe em pról da Ética - A Moda é um mercado altamente competitivo e a ética é um cartão de visitas para qualquer profissional.
    5 - Seja Determinado, Paciente e Criativo - Utilize a determinação para buscar objetivos, paciência para concretizá-los e criatividade para diferenciar-se no mercado, pois conforme dito anteriormente esta área é altamente fechada e competitiva. Mas mesmo assim, VALE A PENA!!!

    Boa sorte!!!

    terça-feira, outubro 03, 2006

    Case de sucesso -Reposicionamento de Marca

    Segue abaixo um Case de Sucesso sobre Reposicionamento de Marca, uma atividade de Relações Públicas em apoio ao Marketing e a área de Recursos Humanos. Em um momento delicado e estratégico como este a integração entre as áreas é fundamental para a obtenção das metas.
    O texto é grande, mas vale a pena ser lido!!!


    A História
    Fundada em 1947, a Riachuelo era formada por pequenas lojas de rua com até 200 metros quadrados, com vendas de tecidos a preços baixos. Em 1979, a rede de varejo foi comprada pelo Grupo Guararapes, iniciando uma reestruturação e mudança estratégica, com o objetivo de vender roupas prontas em vez de apenas tecidos.
    O foco da Riachuelo foi modificado em 1993. A rede assumiu uma posição de varejo de moda, incorporando tendências nacionais e internacionais, mas de uma forma mais “democrática”: preservando os bons preços e melhorando constantemente a qualidade dos produtos. Esta nova estratégia, em sintonia com as principais lojas de varejo mundiais, envolveu a criação e o fortalecimento de marcas próprias da Riachuelo, cada uma com identidade visual própria e público-alvo específico. O resultado? De 1993 a 2003, o faturamento da empresa simplesmente triplicou.

    Hoje, a Riachuelo conta com 79 lojas distribuídas pelo País e faz parte do time de grandes investidores de moda do Brasil. Atuou como patrocinadora oficial do maior evento de moda da América Latina, o São Paulo Fashion Week, além de ter organizado dois grandes concursos nacionais, como o Riachuelo Mega Modelo, para as aspirantes às passarelas, e o Prêmio Riachuelo de Novos Talentos, para incentivar novos estilistas.


    O Reposicionamento
    Reestruturações, reformas e inaugurações fazem parte do planejamento estratégico das organizações que buscam expansão. As Lojas Riachuelo pretendem chegar a 2007 com mais de 100 lojas. Para isso, a empresa destina 60% dos investimentos ao projeto de expansão. Os esforços querem atingir um consumidor que tem o desejo de conexão com o mundo da moda, mas que não dispõe de renda suficiente para ser um consumidor típico de moda.

    As Lojas Riachuelo souberam identificar esse nicho e trabalham a todo vapor para encantar esse consumidor. Este direcionamento inspirou a criação não só de coleções de roupas e novas marcas, mas também de serviços financeiros sob medida para clientes, oferecidos pelo cartão private label, o cartão Riachuelo, grande responsável por viabilizar a missão.

    Inovação e crescimento também são fatores imprescindíveis, especialmente quando se atua no competitivo segmento varejista. Determinada a fincar mais bandeiras no território brasileiro, as Lojas Riachuelo elegeram como absoluta prioridade o projeto de expansão física de suas unidades. Ou seja: além da abertura de novas lojas, é preciso ampliar as já existentes.

    Algumas sementes já foram lançadas. A partir deste ano, os investimentos feitos em reformas cresceram. Direcionados à reestruturação completa das lojas, eles e chegam a totalizar 60% do que a empresa deverá aplicar neste ano. A previsão inicial era inaugurar seis lojas em 2006, mas as Lojas Riachuelo avançaram nessa expectativa e esperam fechar o ano com nove novas lojas. Para 2007, a expectativa é audaciosa: superar a meta de 100 lojas.

    No planejamento de longo prazo da empresa, a idéia é duplicar o número de lojas. Com isso, duplicar a venda por metro quadrado e também o tamanho médio das lojas. Atualmente, as unidades contam com cinco grupos de departamentos, com tamanho padrão de 3.500 metros quadrados a 4 mil metros quadrados.

    Os itens fundamentais utilizados pela empresa no reposicionamento de marca foram – versatilidade, estratégias e políticas de Recursos Humanos.

    Versatilidade - As lojas estão tanto nos shoppings de maior poder aquisitivo como em ambientes extremamente populares. Essa versatilidade imprime maior facilidade a essa proposta de reposicionamento com a marca de acesso ao consumo para as classes consideradas menos favorecidas. De certa forma, a empresa conseguiu reinventar-se, apostando num terceiro nicho de consumidor, que começava a despontar no mundo polarizado entre moda e preço.

    Estratégias - Várias metas fazem parte do planejamento estratégico da Riachuelo para este ano. Entre elas, a consolidação do share nas regiões Norte e Nordeste, o aumento da participação de mercado em São Paulo e Rio de Janeiro, a inauguração de seis lojas até o final de 2006 e a reforma de 20 lojas até o final deste ano. As metas de vendas incluem produtos e serviços financeiros também, além dos produtos do Grupo Guararapes nas Lojas Riachuelo. O foco está direcionado à inovação e ao lançamento de tendências e produtos, além de estreitar relacionamento com o cliente com o uso do cartão.

    RH - Nas Lojas Riachuelo, o RH é estruturado em três pilares que consistem na valorização dos funcionários, formação e desenvolvimento profissional e oportunidades iguais no planejamento de carreira. São conduzidos projetos para o desenvolvimento de comunidades carentes e são adotados programas para inclusão de pessoas com deficiência no quadro de funcionários. A empresa acredita que deve estimular e promover o aprendizado contínuo dos colaboradores. Para isso, oferece oportunidades de aprimoramento pessoal e profissional por meio de cursos de atualização, reciclagem e introdução de novos conceitos, para atingir a manutenção dos níveis de excelência e inovação.


    Fonte:
    www.manager.com.br/reportagem

    segunda-feira, outubro 02, 2006

    RP em "O Diabo veste Prada"



    O tão esperado filme O Diabo veste Prada tem sido bastante comentado nas editorias de moda, entretenimento e até mesmo gerenciamento de carreira. Achei a produção bem interessante, pois aborda a relação chefe X subordinado, objetivos profissionais, pessoais e, principalmente, a moda como um negócio que deve ser planejado, desenvolvido e executado com a finalidade de gerar tendências. Ah, mostra também o lado fútil, mas este prefiro não comentar...
    Como Relações Públicas que sou, não posso deixar de citar a cena acima onde a assistente de Miranda faz as vezes de uma RP, ela informa nomes e cargos das pessoas que se aproximam da chefe, dando a impressão de que Miranda conhece todas as pessoas. Como todos sabem muitos Relações Públicas realizam trabalho de assessoria em grandes eventos, uma outra função bastante utilizada é o media training, que não apareceu no filme, mas nada mais é do que o treinamento de executivos antes de uma coletiva de imprensa (atividade bastante utilizada na moda).
    Outra cena que também deve ser observada é quando Andy entrega o manuscrito do Harry Potter. Neste trecho ela informa que providenciou três cópias, onde duas já foram entregues e a terceira será arquivada, nesse momento ela novamente deu uma de RP antecipando-se ao fato e, evitando, uma pequena crise em seu ambiente profissional, isso sem contar que só conseguiu cumprir a missão quase impossível porque contou com a colaboração de um de seus contatos.
    Bom, o filme é cheio de pequenas lições, sugiro que assistam com olhos de RP!!!

    sexta-feira, setembro 22, 2006

    Um RP para a Cicarelli - Urgente!!!



    Após passar um tempo longe de barracos e escândalos, lá está ela de novo. Depois de expulsar a modelo Caroline Bittencourt da festa de seu casamento com Ronaldo fenômeno, Daniela Cicarelli volta as páginas dos jornais e revistas de fofocas gerando mídia espontânea por meio de um fato nada positivo. Justamente agora que conseguiu (com muito custo)reerguer sua carreira de modelo, que estava parada desde o rompimento com o craque.
    A impulsividade de Cicarelli é evidente e a assessoria de imprensa da modelo trabalha para apagar os incêndios causados por ela.
    Passar as férias com o novo namorado no território do ex, onde facilmente seria reconhecida por qualquer paparazzo deve ser considerado uma atitude ingênua ou até mesmo burra. É evidente que, se a modelo tivesse um Relações Públicas cuidando da sua imagem isto não teria acontecido. O RP a teria instruído melhor em relação a repercussão de determinados acontecimentos, pois uma de suas funções é antecipar-se as tendências.

    Com relação ao fato, meu comentário é: Demoramos anos para construir uma imagem sólida, mas se a base não estiver firme, segundos podem destruí-la.

    quinta-feira, setembro 21, 2006


    Produção de Moda nada mais é do que RELAÇÕES PÚBLICAS...

    A função do produtor de moda é entender de tudo um pouco - cinema, arte, música, tendências, maquiagem - e, principalmente, ter uma completa agenda de prestação de serviços, pois ele é a figura central que costura o trabalho de todos os profissionais e serve de ponte para os que trabalham na equipe. É ele quem sabe qual o cabeleireiro indicado, entende o funcionamento das agências de modelos, faz o casting e providencia transporte e alimentação para todos. Ele dá continuidade ao trabalho do estilista, encarregando-se de viabilizar os meios para que a roupa, antes pesquisada e idealizada, possa despertar o desejo de consumo, fechando o ciclo que faz a engrenagem da moda funcionar, seja através de desfiles, figurinos de cinema, teatro e televisão, exposições ou books de modelos.

    O relações públicas também precisa conhecer manifestações culturais e sociais, além de entender a realidade política-econômica e tendências mundiais. O RP faz o elo de ligação entre funcionários, gestores, fornecedores e consumidores. Organiza eventos para todos os públicos, inclusive desfiles. Ele tem uma grande rede de contatos em todas as frentes, por este motivo nunca fica na mão, seu principal objetivo é administrar o desejo das marcas de projetar uma imagem final, preservando seus valores e respeitando, sempre, seus princípios organizacionais.

    Sendo assim, o produtor de moda nada mais é do que o relações públicas do mundinho fashion.

    segunda-feira, setembro 11, 2006

    Moda é a Comunicação do Século XXI

    A moda impera em todos os meios de comunicação da sociedade moderna. A partir do momento estamos fazendo uso de certa indumentária, adquirindo hábitos e nos transformando de diversas formas para se ajustar a realidade, estamos também produzindo e respondendo aos estímulos que nos rodeiam, estamos nos comunicando fazendo uso da moda.

    A moda é vista, não apenas como meio de comunicação ativado no vestir, é importante deixar claro que a moda abrange em velocidades diversas outros campos como a arquitetura, a linguagem, as maneiras, os gostos e idéias e obras culturais. Com isso quero reconhecer o posto da informação visual no surgimento de um futuro radicalmente novo.

    A afirmação do título "Moda é a Comunicação século XXI" se baseia nos dias de hoje, onde grande parte da informações que recebemos através dos grandes meios ( TV, rádio, jornais , revistas e Internet ) nos oferecem um universo da novidade, do lazer, do esquecimento e do sonho. A mídia tem o dever de informar, é claro, mas através do prazer, na renovação, no entretenimento. Todas as transmissões com vocação cultural ou informativa devem adotam a perspectiva do lazer, só assim conseguem "abocanhar" um público mais numeroso. Para isso a ordem da sedução é prioritária, e é neste momento que a moda simplesmente se encaixa. No universo da mídia que constantemente é submetido aos recursos publicitários, é a forma Moda que organiza a produção e a difusão dos programas, que regula a forma, a natureza e os horários das transmissões. A Comunicação de hoje depende da moda para seguir seu rumo e a explosão numérica do audio-visual apenas aumenta tal competição que cada vez mais irá se firmar sobre o princípio da sedução. Além disso, é sobre os numéricos novos programas que será preciso exibir outros encantos, imaginar novas apresentações e novas fórmulas de prender a atenção. Mais do que nunca a pequena diferença, lei da moda, fará a sedução.


    "Da mesma forma que a moda do século XVIII se pôs a brincar com grandes e pequenas coisas da história, a divertir-se em fitas e penteados com o sistema de Law, com as revoltas populares, com a derrota do Sena, hoje a informação não cessa em adota um estilo descontraído e lúdico em relação aos fatos do dia, o código humorístico fez passar o registro da informação para a lógica desenvolta e fantasiosa da moda". ( Gilles Lipovetsky, O Império do Efêmero)


    fonte:
    www.dominiofeminino.com.br/moda/flavia_moda.htm
    Relações Públicas na Moda

    Por que criar um Blog sobre RP na moda?? Bom, blog sobre Moda há vários, sobre Marketing ou Comunicação na Moda alguns, mas sobre Relações Públicas na Moda nenhum. Uau!!!
    Aí me pergunto será que as empresas de moda ainda não descobriram o potencial de um profissional de Relações Públicas? Será que as empresas ainda acreditam que o Marketing é o principal responsável pelo sucesso na comunicação de uma organização?

    O fato é que o setor de Moda e produtos de luxo necessita cada vez mais de profissionais qualificados, antenados com as tendências do setor e com domínio total de todas as ferramentas de comunicação. Aí vocês me perguntam, um profissional de marketing ou um jornalista não conhece as ferramentas comunicacionais?
    Eu respondo, NÃO! Esses profissionais possuem conhecimentos específicos sobre a área de comunicação. O jornalista é o profissional adequado para escrever em revistas da área ou trabalhar com assessoria de imprensa, o mercadólogo, por sua vez trabalha com estratégias de vendas, divulgação e fidelização do público.
    Já o RP faz o elo de ligação entre todos os públicos da organização, sejam eles jornalistas, fornecedores, estilistas, funcionários, clientes, governo e stakeholders – também conhecidos como público estratégico. O RP organiza desfiles, coletivas de imprensa, consolida imagem e identidade da marca, desenvolve pesquisas de comunicação e trabalha para a satisfação total de clientes e colaboradores. E é por isso que eu defendo a contratação de especialistas em Relações Públicas para atuar no Mundo da Moda.
    As empresas que ainda não têm um profissional de Relações Públicas estão perdendo grandes oportunidades de negócios, pois o RP é o profissional melhor qualificado para atuar no planejamento estratégico de comunicação. Eu, particularmente, não defendo reserva de mercado, sou a favor da contratação de profissionais competentes. Um mercadólogo ou um jornalista pode muito bem ter adquirido conhecimento em Relações Públicas e desempenhar com eficiência esta função. Entretanto, a graduação sozinha sem a complementação de cursos de educação continuada não prepara estes profissionais para um trabalho de Relações Públicas.
    Neste contexto, é necessário que os gestores de moda avaliem criteriosamente a formação dos profissionais de comunicação a serem contratados, afinal é o desempenho da empresa frente às tendências do mercado que está em jogo.