terça-feira, janeiro 16, 2007

Assessoria de Imprensa

Atividade de jornalista ou RP?

Recebi esse e-mail hoje de manhã e achei o texto muito bem redigido. O artigo não fala sobre reserva de vaga e sim sobre a atividade fim do profissional e a nomenclatura adotada para sua função.
Resolvi postá-lo aqui,pois acho interessante que todos leiam. Não quero aguçar a polêmica entre jornalistas e RP´s sobre a atividade de assessoria de imprensa, até mesmo porque para mim a Assessoria de Imprensa pode ser exercida tanto por profissionais formados em jornalismo como por Relações Públicas (vide exemplo do autor do texto)...Mas uma coisa é certa ASSESSOR DE IMPRENSA É ASSESSOR DE IMPRENSA (indenpendente de sua formação) e ASSESSORIA DE IMPRENSA está mais para Relações Públicas que jornalismo.

Segue o texto - na íntegra...

O assessor de imprensa e o jornalista
15/01/2007 - 09:40:25


Charles Magno Medeiros é um dos melhores jornalistas do país, eu o conheço há mais de vinte anos e tive o prazer de conviver e aprender muito no atribulado dia-a-dia das redações. Hoje é diretor da Lide Soluções
Integradas de Comunicação. Ele acaba de se desfiliar do sindicato de jornalistas e integra a associação de relações públicas. Sempre inquieto, é
daqueles profissionais que não querem falar uma coisa e fazer outra. Por isso mesmo fez a sua opção. É sempre bom ouvi-lo: "A cultura corporativista
e sindical e o excesso de regulamentação profissional, produtos típicos de países latino-americanos, precisam de profunda revisão, pois já não refletem
a modernidade da economia e a realidade do mercado. Para norte-americanos e europeus, por exemplo, soa estranho o fato de assessoria de imprensa no
Brasil ser considerada função jornalística reservada a jornalistas profissionais. Soma-se a isso outra extravagância: a de que o mercado de
trabalho, tanto na imprensa como nas assessorias de imprensa, esteja reservado a bacharéis de jornalismo".



Para Charles Magno, que já deu aula em faculdade de comunicação e pretende voltar em breve à vida acadêmica, assessor de imprensa é relações públicas:
Assessoria de imprensa têm natureza, objetivos e interesses diversos. A missão da imprensa é democratizar a informação, representar os interesses da
sociedade, fiscalizar o Estado e proteger os cidadãos contra o arbítrio, a opressão e as injustiças praticadas pelo Estado, por autoridades públicas,
instituições, grupos econômicos e interesses privados. O jornalismo deve servir aos governados, e não aos governantes. Como bem interpreta a Primeira
Emenda da Constituição norte-americana, a imprensa livre é uma instituição independente – do governo, dos partidos, das corporações. A comunicação
empresarial, incluindo assessoria de imprensa, por sua vez, tem por objetivo principal defender os interesses da companhia ou instituição e zelar por sua
boa imagem. Em miúdos: o primeiro compromisso da imprensa é com o cidadão; o do assessor, com o cliente. O assessor de imprensa não pratica a isenção ou imparcialidade que se exige do jornalista, se não como princípio, pelo menos como objetivo no exercício do jornalismo. Um das máximas da ética
jornalística, de que se deve ouvir as duas (ou várias partes) envolvidas num conflito, joga por terra qualquer veleidade: o assessor de imprensa, como
representante da empresa, é apenas uma das partes. Também por uma analogia com o Direito, o assessor de imprensa, como advogado do cliente – por mais
bem-intencionado, ético e transparente que pretenda ser –, não tem o mínimo de isenção do jornalista. Num conflito entre corporação e opinião pública,
sabe-se com clareza quem exerce ou não a atividade de jornalista".

Por que então o assessor de imprensa continua julgando que é jornalista?
Charles Magno diz: "O apego dos assessores ao título de jornalista é, na realidade, uma tentativa de dar status a si e trai uma desconfiança em
relação à sua atividade, herança do tempo em que a assessoria de imprensa era mero "bico" para o profissional de redação. Essa atitude amesquinha o
jornalismo, por querer estabelecer uma comparação com uma atividade que não lhe diz respeito e por desconhecer a melhor de suas características, que é a
independência. Também despreza a nobreza e a dignidade da comunicação empresarial, atividade importante não só para a empresa como para toda a
sociedade. É natural que, num país de tradição bacharelesca, as pessoas façam questão de usar pelo resto da vida o título que conquistaram nas
universidades, mesmo que não exerçam aquela profissão. Nada errado que assessores de imprensa ou mesmo executivos se apresentem também como jornalistas, embora exerçam outras atividades".

O importante, ressalta Charles Magno, é desfazer a confusão para que a comunicação empresarial se consolide: "Os verdadeiros jornalistas, aqueles
que trabalham na mídia, respeitariam mais seus "coleguinhas" assessores de imprensa caso esses assumissem de vez que são relações públicas e não jornalistas. Sindicatos e outras entidades de jornalistas não querem mudanças na lei e não aceitam perder a reserva de mercado da representação dos assessores de imprensa – as entidades se enfraqueceriam muito, já que o número de assessores de imprensa é bem superior ao de jornalistas em atividade nas redações. Os cursos universitários de jornalismo, tampouco.

Profissionais de comunicação organizacional, por sua vez, relutam em abrir mão do status de jornalista – além de mais charmoso, na visão deles, o título confere uma certa aura de independência. A questão tem um componente perverso: ao reivindicar o status de jornalista, o assessor de imprensa procurava conferir prestígio a uma atividade que era menosprezada pela categoria e considerada menos nobre. Com a profissionalizaçã o, a comunicação empresarial e seus profissionais ganham credibilidade, respeito e nova identidade. Classificar assessor de imprensa como jornalista é amesquinhar o jornalismo sem valorizar a atividade da comunicação empresarial, que tem sua nobreza e não precisa da validação moral de outra atividade".

Como se dizia antigamente, cartas ou e-mails à redação.

domingo, janeiro 14, 2007

Mais e mais NOviDAde...

MOTO-A-PORTER


Gentem, o
  • Descolex
  • já publicou fotinhos da reunião de briefing na Ag407. Essa ação já tem nome MOTO-A-POTER. É a Motorola arrasando mais uma vez com uma ação de RP. Esse burburinho todo nada mais é que uma ação de RP em apoio a Marketing.
    Sengundo o Decolex "a idéia é transformar o lounge da Motorola em um centro nervoso de uma cobertura nova do evento, usando blogs, internet, celular, sms, foto de celular” e afins.

    Uhuuuuuu meus amigos blogueiros estão com tudo!!!Vai ser D+.
    Bjos Mil

    sexta-feira, janeiro 12, 2007

    + Novidade !!!

    E vai rolar a festa, vai rolar, o pessoal do blog vai arrasar. Arrasouuu, arrasouu, arrasouuuuuu...


    Essa semana ao abrir meu e-mail me deparei com uma notícia mais que legal que me deixou super, hiper, mega, ultraaaaaa feliz. A novidade é que a agência de comunicação
  • Ag407
  • em parceria com a motorola estão organizando uma cobertura EXCLUSIVA do SPFW que acontecerá do dia 24 a 29 de janeiro.
    Detalhe a cobertura será realizada por meio de um SUPER BLOG, onde os redatores serão nada mais, nada menos que os organizadores dos bloggers de moda mais bacanas do país.

    Agora vem outra notícia muito boa - O RP na Moda também foi convidado a participar deste projeto inovador que com certeza vai contribuir muito para o jornalismo de moda no Brasil, além de posicionar os bloggers como fontes de informação fidedignas.

    Como no momento estou envolvida com uma outra atividade não poderei cobrir de perto o evento, mas os bloggers amigos com certeza irão ARRASAR. São eles:
  • Oficina de Estilo

  • U_Magazine

  • About Fashion

  • Objetos de Desejo

  • Moda pra Ler

  • Runway Splash

  • Fábio Resende

  • Descolex

  • Santa Mistura

  • No cabide

  • Ah! Esta SUPER COBERTURA também contará com a presença internacional do
  • Face Hunter
  • e
  • World Changing


  • Bom a novidade é esta e a imprensa só vai publicar oficialmente esta parceria maravilhosa na próxima segunda-feira dia 15/01.

    Por enquanto é só, mais detalhes eu conto depois!!!! rs
    Super beijo para vocês e um especial para as meninas da Oficina de Estilo que lembraram de mim!!!

    quinta-feira, janeiro 04, 2007

    No vi da de

    MAM e Senac São Paulo apresentam Ziguezague: desfiles incríveis, oficinas transitivas, conversas transversais

    Com o objetivo de produzir uma entrada para reflexões sobre moda que transversalizem os acontecimentos do SPFW no Parque Ibirapuera, o MAM e o Senac São Paulo realizam um evento paralelo aos desfiles da temporada de lançamentos de outono inverno/2007. As inscrições podem ser feitas a partir de 4 de janeiro de 2007.

    O Ziguezague pretende convocar a presença do público interessado em moda - não necessariamente apenas aquele que freqüenta o prédio da Bienal no período dos desfiles - para atividades que acontecerão no ateliê e no auditório do Museu. Em conversas, debates e oficinas, estarão em jogo idéias como criação, corpo, arte, performance, desfiles, design e imagem em cruzamentos da moda com arte, filosofia, história e semiótica.

    O título ziguezague nasceu da idéia de ir e vir, de transitar de um lugar a outro. "Ziguezague é uma técnica de costura, uma brincadeira, uma forma com ângulos diversos. Ir do MAM para o prédio da Bienal, da sala de desfiles para os ateliers de oficinas, do ziguezague para o SPFW é inventar linhas inspiradoras para se pensar a moda, os desfiles e as tendências em perspectivas das mais diversas. O movimento de ziguezaguear faz com que a volta ao lugar de origem ocorra numa outra dimensão da trajetória", aponta Cristiane Mesquita, pesquisadora de moda, convidada pela equipe de curadoria do MAM para conceber o evento.

    Os pesquisadores que se apresentarão na mostra “Desfiles Incríveis” foram convidados a preparar suas falas livremente. Disparadas pelas imagens do desfile indicado pela curadoria do evento, os comentários poderão partir de suas linhas de pesquisa, interesses, afinidades, inquietações, paixões, etc.. Espera-se que, justamente a singularidade do olhar de cada um dos convidados, produzirá interessantes trocas e diálogos. Já as conversas transversais reúnem pesquisadores e curadores cujas reflexões e atuações ocupam algum lugar "entre" moda, arte, corpo, desfile e performance.

    As obras do artista Leonilson, parte do acervo do Museu - expostas na OCA no período do evento - foram inspiradoras para o desenvolvimento das propostas das Oficinas Transitivas. Parte considerável de sua obra reflete seu declarado interesse pela moda, pelos tecidos e pelos bordados. As temáticas e técnicas propostas pelos oficineiros circulam pelas poéticas do artista.

    O evento é gratuito. São esperados estudantes de graduação, pós-graduação e mestrado em moda, artes, design e áreas afins; pesquisadores de moda, jornalistas, produtores e alunos de escolas atendidas pelo setor educativo do MAM, público frequentador do SPFW e interessados em geral. As inscrições poderão ser feitas a partir de 4 de janeiro de 2007.

    Fonte:
  • Senac

  • (Texto na íntegra)