quarta-feira, novembro 08, 2006

Armani Exchange no Brasil

A invasão de Armani




Com uma tacada ousada, representantes do estilista no Brasil prometem abrir dez lojas da Armani Exchange em três anos
Por carlos sambrana (Revista Isto É -Editoria Dinheiro)

André Brett, representante no Brasil das cobiçadas grifes Giorgio Armani, Dolce & Gabbana e Ermenegildo Zegna, sentou-se no chão e começou a desempacotar caixas e mais caixas que chegavam no estoque de sua empresa. Alinhadas umas ao lado das outras, elas traziam mais de 40 mil peças de roupas com a inscrição A/X. (...) Para quem não sabe, a A/X ou Armani Exchange é a linha de roupas mais básica no glamouroso universo do estilista italiano Giorgio Armani, que comanda um conglomerado com faturamento anual de 1,43 bilhão de euros.
A primeira loja, com um espaço de 366 m², será aberta em 24 de novembro no shopping paulistano Morumbi. A segunda, com uma área de 388 m² e inauguração prevista para o dia 29 do mesmo mês, dará as caras no shopping carioca Leblon. Em maio de 2007, abrirá a terceira no shopping Higienópolis, também em São Paulo. Os demais pontos serão espalhados em locais como Curitiba, Brasília e Campinas.

O investimento, de acordo com analistas de mercado, é de R$ 4 milhões em cada ponto-de-venda. A estratégia de expansão da grife é extremamente ambiciosa. Mesmo sendo a marca mais acessível do grupo, a A/X é, sim, um rótulo de luxo. “O Brasil terá a maior operação na América do Sul”, diz Patrícia Gáia, diretora da Giorgio Armani no Brasil. A idéia é disputar mercado com marcas nacionais como Zoomp, Forum, Ellus e Triton. Mas com uma vantagem: a A/X carrega o DNA de Giorgio Armani. “Queremos transportar o prestígio de Giorgio para a A/X”, diz Brett.

No Brasil, onde os consumidores não têm muito conhecimento das divisões do grupo Armani, a tacada tem tudo para dar certo. “O público que nunca usou uma peça da grife não consegue diferenciar as linhas”, diz Luciane Robic, diretora do Instituto Brasileiro de Moda.

Esse é o grande trunfo do estilista de Piacenza no mundo da moda. Ele consegue segmentar cada marca para cada tipo de bolso sem perder a aura da exclusividade. No topo encontra-se Giorgio Armani, abaixo está Armani Collezioni, na intermediária vislumbra-se Emporio Armani e, por último, Armani Exchange. No fim, para os simples mortais, é tudo Armani.

Na ponta do lápis, contudo, não é bem assim. Enquanto uma calça da grife Giorgio custa cerca de R$ 1,3 mil, um modelo da A/X sai por R$ 350. “Os públicos são diferentes”, diz Viviane Martins Suhet, executiva contratada para cuidar da grife no Brasil. “O cliente da A/X é mais jovem.” Isso justifica o modo como a operação funcionará. Cada ponto de venda terá uma equipe de 30 vendedores que acompanharão os clientes do início ao fim de sua entrada na loja. “Será um self service monitorado”, diz Patrícia. “Não teremos um caixa fixo.” A descontração, característica atávica aos jovens, dará as cartas. Para a empresa é uma vantagem e tanto. Trata-se de seguir à risca o conceito do que analistas do universo do luxo chamam de masstige, uma contração das palavras inglesas mass (massa) e prestige (prestígio), que define o consumo em massa mas com o prestígio do luxo. Com isso, pode-se fisgar o consumidor na juventude e acompanhá-lo ao longo de sua vida com as mais diversas linhas. Aliás, a A/X nasceu dessa necessidade. Criada em 1991, ela foi concebida para brigar no mercado norte-americano com grifes de massa como a Banana Republic e GAP . Logo tornou-se fetiche entre os jovens americanos e espalhou-se pela Ásia e começa a ganhar mercado na América do Sul. Armani provou que, além de ser um estilista talentosíssimo, enxerga longe. “Estou empolgado com a expansão no Brasil”, diz Armani.

Reportagem na íntegra:
http://www.terra.com.br/istoedinheiro/475/estilo/a_invasao_de_armani.htm

14 comentários:

Anônimo disse...

menina, que babado, não! vou colocar no blog com crédito pra vc, ok? thanx!

. disse...

Ok, Fê!!!
bjs

Unknown disse...

Gostaria de entender porque as roupas de ARMANI EXCHANGE, pelo menos as que comprei no shopping Morumbi tem a etiqueta MADE IN CHINA.

Marcel Reisman
11 8184 0566
marceloreisman@globo.com

Unknown disse...

eu uso armani mas moro no estados unidos as roupass da armani sao feita na china pois la a mao de obra e mais barata

Anônimo disse...

Comprei roupas da A/X nos EUA e também estão com etiquetas da China... é exatamente o que o Leo disse, mão-de-obra mais barata...
Abs

Unknown disse...

Ganhei um vestido da armani, comprado em Sao paulo e não gostei. Gostaria de saber e posso trocar em qualquer loja do brasil ou so onde foi efetuada a compra. Grata!!

Unknown disse...

Comprei um óculos da AX no shopping (ótica) e fiquei com receio quando vi o Made in China, pois o Armani era Made in Italy...com essa moda de falsificação a gente acaba ficando desconfiado do que é produzido na China...valeu!!!

Unknown disse...

Estou super decepcionada com a qualidade dos óculos da AX. Após 2 meses de Uso, a marca Armani Exchange na lente e interna (nas laterais) começaram a sair. Nas laterais acabei achando até normal, pois fica em contato direto com a pele, mas fora foi uma surpresa, já que só limpo o óculos com o paninho que veio junto. Achei que tivesse sido enganada. Quando fui até a ótica (New Otica no Barra Shopping/RJ), fui informada que o AX é assim mesmo. Que a impressão realizada na lente não é feita com a técnica em que a impressão é feita na lente, ou seja, eu paguei quase 400,00 por um óculos, que parece óculos de 30,00 da 25 de março. Levei para a troca, porém já fui informada pela vendedora que acontecerá a mesma coisa. Resumo: Fiquei com o Crédito na loja e vou comprar outro óculos de outra marca...É desconcertante ver uma marca dessa não se precaver contra essas falhas...Já estou entrando em contato com a AX para registrar reclamação também.

Unknown disse...

Comigo aconteceu algo parecido.Comprei óculos da A/X e achei o material frágil.Tambe´m percebi que o acabamento é dos piores,pois o corte das lentes ficou exposto,ou seja,as lentes ficaram menoe que a armação.Cheguei à mesma conclusão que vc com relação à qualidade!

Unknown disse...

Alguém sabe como posso trocar as lentes de um óculos Giorgio Armani? Comprei em um free shop da Argentina e deixei cair arranhando as lentes. Fui a uma loja e me disseram pra entrar no site da Armani só que a opção de atentimento ao consumidor está indisponível

Igor Lima disse...

eu comprei roupa da AX estao com etiquetas do peru ! n seria china ??

Luiza Urquiza disse...

Comprei uns oculos pra revender; a cliente me devolveu o AX que tinha vendido porque tinha escrito 'made in china' no oculos. Segundo ela,uma vendedora de uma otica falou que o produto era falso, pois os originais nao possuiam essa especificacao.

DJ Luis de Carvalho disse...

De fato os A|X não possuem local de fabricação gravados nos óculos, somente na caixa.

Estilo Daniel Maicá disse...

Tenho um óculos Armani Exchange que comprei no Free Shop Neutral, em Rivera no Uruguai. Made China, ou seja, legítimo.Troquei as lentes por de contato. Armação branca ficou lindo. Ele tinha uma luxação na lente. De fato, é material comum como já comentado. Mas é Armani. Dá créditos a quem usa. Não torna nimguém mais rico ou importante. Mas bem visto.